Daquela manhã guarda as minhas mãos vazias
Em suas ânsias e esperas a aprisionar lembranças
Num céu azul, mas triste prevendo a dor do indizível
Somente naquela hora!
Guarda minha boca a gritar teu nome,
Meu corpo a dizer o teu em contornos escondidos.
O que eu não posso e sufoco, guarda...
Guarda um Eu que não existe e em silêncio é tortura,
As pedras onde pisei, o céu onde fui pássaro,
O chão que me acolheu sem nuvens pra me afagar...
As linhas tortas da minha cerceada imaginação
Caminhando ousada por onde pisam teus passos...
Guarda tudo que te disse, tudo o que fui
Porque só em ti me escondi dos que me condenam
Só em ti meu corpo falou tanto quanto o coração
Só em ti fui alma
Sobretudo!
( Betha Mendes )
Imagem do Google
Betha,
ResponderExcluirSentimentos escondidos em nosso coração que despertam a cada nova emoção...
Belo poema!
Abraço
Flávia Flor
Não há esconderijo que esconda tanta poesia, ela tem que desnudar, nem que seja a palavra...
ResponderExcluirBetha,
ResponderExcluirBelissíma poesia, lindo de viver seu blog.
Meus aplausos.
Vou continuar por aqui te lendo.
Muita Luz em suas inspirações.
Beijos
Flávia, Marluce e Maria Flor...
ResponderExcluirPresenças iluminadas em minha poesia!
Beijo.