Outros "mares" por onde navego...

sábado, 28 de agosto de 2010

Despedida


vai,
meu coração tem uma linha divisando estradas
meu pulsar tem curvas e abismos
pisam meus pés onde flechas apontam horizontes futuros
tuas místicas canções abrigo em meu peito
e em saudades me envolvo
até que me despertem sonhos tortos
asas onde jamais pousarei...


vai,
 já sei que não me abraças em tua poesia
há rochedos entre nós_ estáticos e emudecidos_
vigiam gerações e não estendem suas mãos até nossos destinos.


...


ontem nascia uma Rosa, enquanto outra morria sob o império do Sol!
tudo se erguia em prenúncios de despedida...


Betha Mendes


( Imagem do Google )

9 comentários:

  1. e lanço a palavra minha
    na órbita do vento...


    -Bons dias...
    Abraço forte!
    Katita

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  2. Que poema lindo, Berta. Lindo. 'asas onde jamais pousarei...' como isto me toca. beijo grande.

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  3. Vim retribuir e agradecer tua visita e já me encantei com esses versos que são bem teus, amiga, pois assim o és, linda!

    Muito obrigada, querida Betha!

    Bjs

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  4. tudo sempre se ergue em prenúncio de despedida.
    belo poema

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  5. Oi Betha,

    A despedida pode ser um momento triste ou um momento de aprendizado, ou ambos, de qualquer forma, sempre é delicada e por vezes dolorosa!

    Belos versos!

    bjs

    Flávia

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  6. Betha,


    ...prenúncio de despedida, na qual a vida (re)começa, de maneiras diversas, mas de certa forma começa...


    Um abraço, Marluce

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  7. Oi, poeta e poetisas,

    as despedidas nos dão amargas lições... mas também doces lembranças.

    bjs

    Betha

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  8. e em saudades me envolvo
    até que me despertem sonhos tortos
    asas onde jamais pousarei...

    Amei essa parte, lindo poema.

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  9. Triste o fenecer de uma rosa, mas outras nascerão para nosso encantamento.
    Bjsss

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