Outros "mares" por onde navego...
sábado, 28 de agosto de 2010
Despedida
vai,
meu coração tem uma linha divisando estradas
meu pulsar tem curvas e abismos
pisam meus pés onde flechas apontam horizontes futuros
tuas místicas canções abrigo em meu peito
e em saudades me envolvo
até que me despertem sonhos tortos
asas onde jamais pousarei...
vai,
já sei que não me abraças em tua poesia
há rochedos entre nós_ estáticos e emudecidos_
vigiam gerações e não estendem suas mãos até nossos destinos.
...
ontem nascia uma Rosa, enquanto outra morria sob o império do Sol!
tudo se erguia em prenúncios de despedida...
Betha Mendes
( Imagem do Google )
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e lanço a palavra minha
ResponderExcluirna órbita do vento...
-Bons dias...
Abraço forte!
Katita
Que poema lindo, Berta. Lindo. 'asas onde jamais pousarei...' como isto me toca. beijo grande.
ResponderExcluirVim retribuir e agradecer tua visita e já me encantei com esses versos que são bem teus, amiga, pois assim o és, linda!
ResponderExcluirMuito obrigada, querida Betha!
Bjs
tudo sempre se ergue em prenúncio de despedida.
ResponderExcluirbelo poema
Oi Betha,
ResponderExcluirA despedida pode ser um momento triste ou um momento de aprendizado, ou ambos, de qualquer forma, sempre é delicada e por vezes dolorosa!
Belos versos!
bjs
Flávia
Betha,
ResponderExcluir...prenúncio de despedida, na qual a vida (re)começa, de maneiras diversas, mas de certa forma começa...
Um abraço, Marluce
Oi, poeta e poetisas,
ResponderExcluiras despedidas nos dão amargas lições... mas também doces lembranças.
bjs
Betha
e em saudades me envolvo
ResponderExcluiraté que me despertem sonhos tortos
asas onde jamais pousarei...
Amei essa parte, lindo poema.
Triste o fenecer de uma rosa, mas outras nascerão para nosso encantamento.
ResponderExcluirBjsss